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Truth Social: a rede social de Trump foi lançada esta semana nos Estados Unidos

Após meses de especulação, a plataforma de mídia social do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi lançada no último final de semana. A Truth Social foi disponibilizada para download na Apple App Store e chegou ao topo das listas de downloads da Apple. Porém, vários problemas (e polêmicas) cercaram esse lançamento – e continuam aparecendo.

Uma das primeiras questões é a sua inegável semelhança ao Twitter, como é possível notar nas imagens abaixo:

twitter 🧐 truth social pic.twitter.com/enhwF3Jzxw — Matt Navarra (@MattNavarra) February 21, 2022

Além disso, horas após o lançamento, o aplicativo sofreu dezenas de falhas técnicas: interrupção de 13 horas, usuários que não conseguiram fazer uma conta, muito menos receber o e-mail de confirmação que permite iniciar o processo de adesão. Muitos até conseguiram um nome de usuário, mas foram colocados em uma lista de espera de mais de 300.000 pessoas para começar a postar suas “verdades” – a linguagem da plataforma de Trump para “tweets”. Outras pessoas ainda apontaram que os usuários não conseguiam nem ler sobre o que estavam se inscrevendo, pois a página de termos de serviço estava inativa.

É justo dizer que alguns erros já são esperados em grandes lançamentos e que o chefe do Trump Media & Technology Group (TMTG) anunciou previamente que a Truth Social seria lançada na App Store esta semana, mas que o objetivo é estar totalmente operacional nos EUA no final de março.

A Truth Social marca o retorno de Trump às mídias sociais, depois que ele teve, por diversas vezes, suas publicações removidas das outras redes sociais e acabou sendo banido do Twitter, Facebook e YouTube por incitar a violência no Capitólio em 6 de janeiro de 2021.

Sua própria plataforma, então, se descreve como um grande guarda-chuva político da América, “que incentiva uma conversa global aberta, livre e honesta sem discriminar a ideologia política”, e os usuários que se inscrevem na Truth Social são recebidos por um e-mail de inscrição com uma mensagem de boas-vindas: “Compartilhe sua opinião única postando uma verdade, uma re-verdade, uma foto, uma notícia ou um link de vídeo… Não fique chocado se eles tornarem sua verdade viral!”.

Acontece que alguns usuários estão reportando estarem sendo banidos da plataforma por, por exemplo, zombar do CEO da Trump Media – o que faz sentido dentro das regras, já que em Atividades Proibidas nos Termos de Serviço consta “menosprezar, manchar ou prejudicar, em nossa opinião, nós e/ou o Site”… Mas que está sendo bastante criticado por ter um tom contra o discurso de liberdade de expressão e a declaração de ser uma “plataforma de mídia social que incentiva uma conversa global aberta, livre e honesta”.

Várias outras questões ainda estão sendo levantadas sobre a rede social de Trump, como sua relevância e saúde financeira (por ser considerado um espaço de nicho), a possibilidade dela acabar sendo banida das lojas de aplicativos, como outras com público-alvo semelhante já foram, dentre outras.

Trump, por si só, é uma figura polêmica, e não seria diferente com sua rede social.

Por último, o site da Truth Social diz que ela estará na Google Play Store “em breve” – lembrando que, pelo menos por enquanto, o app é para os Estados Unidos.

Fontes: The Verge [1][2], Gizmodo, News Week,

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