A plataforma que conquistou seu espaço através de vídeos curtos, parece estar cada vez mais focada em suas propostas para transmissões ao vivo, especialmente em como usá-las para vendas.
Por um tempo circulou a notícia de que o TikTok havia desistido das lives de compras fora do mercado asiático, após resultados decepcionantes nas primeiras tentativas. Porém, no início de outubro, um relatório do Financial Times sugeriu que o formato estava de volta nos EUA, com tempo estendido para que grandes marcas aproveitem a temporada de festas.
O novo plano, supostamente conhecido como “Projeto Aquaman”, toma proveito de agências de mídia social na China e empresas de e-commerce ao vivo nos EUA para treinar marcas e fabricantes em coisas como agendar conteúdo, filmar e encontrar hosts para as lives.
Além disso, anúncios de empregos recentes, publicados pelo TikTok, sugerem que a empresa planeja ir ainda mais longe no comércio eletrônico, construindo centros de atendimento nos EUA.
Entretanto, transmissões ao vivo para vendas não são o único tipo de live que está recebendo investimento do TikTok, uma vez que agências de influenciadores de diversos países estão sendo contratadas para moldar o conteúdo de lives numa maneira geral, recrutando e ensinando as melhores práticas de lives para criadores. Os principais objetivos? Aumentar o público e fazer com que os espectadores deem gorjetas – sobre as quais o TikTok recebe 50%.
Se o TikTok tiver sucesso nessa nova tentativa com as lives de e-commerce, as marcas venderem produtos e influenciadores monetizarem sua presença, este deve se tornar um novo fluxo de receita substancial para a plataforma, que atualmente ganha a maior parte de seu dinheiro em anúncios.
Fonte: The Verge