A internet brasileira, cheia de nostalgia, ficou agitada quando percebeu que o site oficial do Orkut foi reativado, com uma mensagem do seu fundador, o engenheiro turco Orkut Büyükkökten.
A rede social mais popular do Brasil no início dos anos 2000 foi criada em 2004 e chegou a conquistar mais de 300 milhões de usuários ao redor do mundo, ao longo dos anos. Mas foi encerrada em 2014, depois de ser ultrapassada pelo Facebook (ainda em 2011 no Brasil).
Na quarta-feira, 27, o domínio orkut.com foi reativado, mas quem deu uma olhada na página, já entendeu que isso não significa que a volta da rede social está garantida. Na verdade, por enquanto, o site só traz um comunicado oficial (com versões em inglês e português) assinado pelo próprio Orkut Büyükkökten, que afirma estar construindo algo novo:
“Acredito no poder da conexão para mudar o mundo. Acredito que o mundo é um lugar melhor quando nos conhecemos um pouco mais. É por isso que criei a primeira rede social do mundo quando era estudante de pós-graduação em Stanford. É por isso que eu trouxe o orkut.com para tantos de vocês ao redor do mundo. E é por isso que estou construindo algo novo. Vejo você em breve!”.
O orkut.com também não traz qualquer forma de login ou formulário para criação de conta. No final do comunicado existe apenas um espaço para quem quiser registrar seu e-mail e receber as novidades sobre o novo projeto em primeira mão.
É claro que isso deixou margem para muita interpretação e expectativas, mas, se pensarmos bem, parece muito difícil que o Orkut, da forma como funcionava nos anos 2000, volte de forma sustentável. A Ana Marques, para o Tecnoblog, propôs uma reflexão super interessante sobre como as redes sociais se desenvolveram para o formato que são hoje, com o uso massivo de smartphones, influenciadores, anúncios que mantém tudo funcionando, algoritmos…, sobre como o Orkut funcionava por ser de uma época antes disso tudo (ou ter sido o começo de tudo?) e como seria a adaptação da rede social para essa nova realidade. Fica difícil imaginar, não?
Enfim, sem resposta alguma, nos resta apenas esperar para ver o que virá.
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