A psicóloga e escritora americana Heidi Grant citou em uma das suas palestras (link para o vídeo na nossa bio) um estudo muito legal, que demonstra com clareza o quanto somos ineficientes ao transmitir informação. Se liga! ⤵ ⠀ No estudo uma pesquisadora reuniu um grupo de pessoas e pediu para que elas pensassem em uma música simples e conhecida globalmente (tipo “Atirei o Pau no Gato”) e na sequência, batessem o dedo na mesa como se estivesse tocando o ritmo da música, sem dizer qual era a música em que tinham pensado. ⠀ Enquanto isso, o “batuque” da pessoa na mesa era transmitido simultaneamente para um outro grupo de 120 pessoas. Este grupo deveria adivinhar qual era a música. ⠀ A surpresa? De todo o grupo de 120 pessoas, apenas 3 pessoas acertaram a música. ⠀ Mas o que surpreendeu de verdade, é que quando perguntaram para os participantes que fizeram o ritmo com os dedos, quantas pessoas eles achavam que acertariam, a média da expectativa girava entorno de 50% de acertos. ⠀ O estudo prova que temos a tendência de sempre imaginar que as pessoas vão receber a informação da melhor maneira possível, não nos dando conta de que muitas vezes, falta para o receptor da mensagem, partes da informação que só nós temos. ⠀ Nessa mesma palestra a psicóloga mostrou que o efeito acontece também com gostos pessoais. Pessoas que gostam de sorvete de flocos, por exemplo, tem a tendência a imaginar que este é o sabor preferido da maioria da população. ⠀ Como profissionais da comunicação, é fundamental que nos retiremos da equação e possamos analisar nossas estratégias pelo ponto de vista do cliente final, ainda que nosso cérebro insista em fazer o contrário. Vale a pena se policiar quanto a isso na sua próxima campanha!
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