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FCC Apoia Meta em Oposição às Regulamentações da UE

Foto do escritor: Vinicius GambetaVinicius Gambeta

A Comissão Federal de Comunicações (FCC) dos Estados Unidos manifestou apoio à Meta, empresa controladora do Facebook e Instagram, em sua resistência às novas regulamentações da União Europeia, especificamente a Lei de Serviços Digitais (DSA). O novo presidente da FCC, em um discurso recente, criticou a DSA, alegando que ela é "incompatível com a tradição de liberdade de expressão da América". Essa posição reflete uma mudança nas políticas de moderação da Meta, que agora se alinha mais com as demandas do ex-presidente Donald Trump.

Principais Pontos

  • A FCC critica a Lei de Serviços Digitais da UE, considerando-a uma ameaça à liberdade de expressão.

  • A Meta está mudando suas políticas de moderação de conteúdo para se alinhar com a administração Trump.

  • A empresa já enfrentou multas significativas na Europa, totalizando mais de $1 bilhão no último ano.

  • A FCC incentiva as empresas de tecnologia a combater a censura e a proteger a liberdade de expressão.

A Crítica da FCC à DSA

O presidente da FCC expressou preocupações sobre a abordagem da Europa em relação à regulamentação digital, afirmando que a DSA impõe regras excessivas que podem restringir a liberdade de expressão. Ele destacou que, sob a administração Trump, os EUA estão "retornando às nossas raízes da Primeira Emenda", o que inclui a defesa de uma maior liberdade para as empresas de tecnologia.

Mudanças nas Políticas da Meta

Como parte de sua nova estratégia, a Meta anunciou uma mudança para um modelo de moderação de conteúdo semelhante ao "Community Notes" do X (anteriormente Twitter), que elimina a necessidade de verificação de fatos por terceiros. Essa mudança é vista como uma resposta direta às exigências de Trump e reflete uma tentativa de a Meta se distanciar das regulamentações europeias que têm sido desafiadoras para a empresa.

Multas e Desafios na Europa

Nos últimos anos, a Meta enfrentou uma série de multas na Europa, incluindo:

  • $841 milhões por violações das regras antitruste da UE.

  • $263 milhões por uma violação de dados.

  • $1,3 bilhões relacionados à transferência de dados de usuários da UE para os EUA sem as devidas permissões.

  • $414 milhões por forçar usuários a aceitar anúncios personalizados.

Essas penalidades destacam a pressão crescente que a Meta enfrenta devido às regulamentações europeias, levando a empresa a buscar apoio do governo dos EUA para resistir a essas regras.

O Que Isso Significa Para o Futuro

A posição da FCC em apoio à Meta pode ter implicações significativas para a regulamentação de tecnologia nos EUA e na Europa. A Meta, ao alinhar-se com a administração Trump, pode estar se preparando para um confronto mais direto com as autoridades europeias, o que pode resultar em mais mudanças nas políticas de moderação de conteúdo e na forma como as empresas de tecnologia operam globalmente.

Embora a mudança nas políticas de moderação da Meta possa beneficiar a empresa do ponto de vista comercial, a eficácia dessas novas abordagens em lidar com a desinformação e o discurso de ódio ainda é uma questão em aberto. A Meta, como uma das maiores plataformas de mídia social do mundo, tem a responsabilidade de considerar o impacto social de suas decisões, além de suas implicações financeiras.

 
 
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