A plataforma está expandindo seu programa de segurança, o Facebook Protect, e uma das medidas é a obrigatoriedade da autenticação de dois fatores (2FA) para contas de alto risco, que têm potencial de serem alvos de hackers mal-intencionados.
O Facebook Protect visa proteger as contas de pessoas que podem estar em risco particular, como defensores dos direitos humanos, jornalistas e funcionários do governo – ou contas com um grande número de seguidores. A iniciativa incentiva essas contas a adotar proteções de segurança mais fortes, simplificando os recursos de segurança (como o 2FA). Além disso, fornece proteções de segurança adicionais para contas e páginas, como o monitoramento de ameaças de hackers em potencial.
Dos 1,5 milhão de contas já inscritas no Facebook Protect, quase 950.000 têm 2FA habilitado, mas a empresa deseja que esse recurso seja usado por todas as contas de alto risco e o está tornando obrigatório. Isso significa que, se um usuário que o Facebook identifica como de alto risco, não habilitar 2FA depois do prazo determinado, ele não poderá acessar suas contas (bom, os usuários não perderão permanentemente o acesso às suas contas, mas precisarão habilitar o 2FA para recuperar o acesso).
Nathaniel Gleicher, chefe de Política de Segurança do Facebook, explica: “2FA é um componente central da defesa online de qualquer usuário, então queremos tornar isso o mais fácil possível. Para ajudar a impulsionar o número de inscrições no 2FA, precisamos ir além da conscientização ou do incentivo à inscrição. Esta é uma comunidade de pessoas que se sentam em pontos muito críticos no debate público e são alvos constantes, portanto, para sua própria proteção, eles provavelmente deveriam permitir o 2FA”.
Ainda de acordo com Gleicher, nos primeiros testes de tornar obrigatório o Facebook Protect mais de 90% dos usuários de alto risco se inscreverem no 2FA.
Fonte: TechCrunch