O rebranding foi anunciado ontem, 28, durante o evento Facebook Connect, pelo CEO Mark Zuckerberg: “Somos uma empresa que desenvolve tecnologia para conectar. Juntos, podemos finalmente colocar as pessoas no centro de nossa tecnologia. E, juntos, podemos desbloquear uma economia de criadores muito maior”.
A renomeação da empresa já estava sendo aguardada desde semana passada, quando surgiram as primeiras informações a esse respeito, e é parte de seus esforços para deixar de ser conhecida apenas como uma empresa de mídia social e se concentrar nos planos de Zuckerberg para construir o metaverso.
Inclusive, foi sobre isso que ele comentou – que a mudança é “para refletir quem somos e o que esperamos construir”, e que o nome Facebook já não abrange mais tudo o que a empresa faz e agora está totalmente relacionado a um produto.
Zuckerberg ainda escreveu no (antigo) blog do FB, agora chamado Meta, que a estrutura corporativa não está mudando, mas a forma como os resultados financeiros são divulgados vai ser diferente: “Começando pelos resultados do quarto trimestre de 2021, planejamos divulgar dois segmentos operacionais: um sobre nossa família de aplicativos e outro sobre a Reality Labs. Também pretendemos ter nossas ações em bolsa negociadas com o símbolo que já reservamos, MVRS, em 1 de dezembro. O anúncio de hoje não afeta a maneira como usamos ou compartilhamos dados”.
A partir de agora, então, Facebook passa a ser, novamente, apenas a rede social, e se junta ao Instagram e WhatsApp sob o guarda-chuva da Meta. A Oculus teve uma atualização própria após o evento: a linha de produtos Oculus Quest se tornará a linha Meta Quest, e o aplicativo Oculus será chamado de aplicativo Meta Quest. Essas mudanças começarão a entrar em vigor no início de 2022.
Fonte: The Verge