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Com X bloqueado, brasileiros migram para Threads e Bluesky

Nas últimas semanas, Elon Musk, dono do X, disse que deixaria de cumprir as ordens judiciais do Juiz do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes para suspender certas contas. Depois de mais alguns embates, o Juiz Moraes ordenou o bloqueio da plataforma na última sexta-feira. No sábado, 31, o antigo Twitter começou a não estar mais disponível aos brasileiros.

Nas palavras do New York Times: "e o resto do mundo de repente percebeu o quanto do site havia sido alimentado pela nação extremamente online de 200 milhões de pessoas". O Brasil era o quinto maior mercado internacional do X, atrás do Japão, Índia, Indonésia e Reino Unido, de acordo com a empresa de dados Statista. Mais de 20 milhões de pessoas usavam o X para opinar sobre política, esportes e entretenimento.

Em preparo ao bloqueio, vários perfis começaram suas "despedidas" na sexta-feira mesmo, principalmente contas populares do X, incluindo personalidades importantes e muitas contas de fãs de celebridades - que passaram a direcionar seus seguidores para as plataformas alternativas onde poderiam ser encontrados.

O Bluesky, uma rede social que se assemelha ao X, relatou um pico recorde de uso após o anúncio da proibição do X no Brasil. Centenas de milhares de novos usuários migraram para o serviço em poucas horas, de acordo com dados de uso postados na plataforma por seus funcionários.

Inclusive, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva compartilhou no X uma lista de suas contas em outras plataformas. A lista começou com o Bluesky. Hoje, 4 dias depois do bloqueio, o Bluesky registrou quase 2 milhões de novos usuários.

Outros muitos foram para o Threads, o concorrente do X do Meta, criado justamente para tentar capitalizar a reação negativa à compra do Twitter pelo Sr. Musk em 2022. A grande vantagem do Threads é que ele já vem com uma grande base de seguidores por estar ancorado no Instagram.

De forma global, nem Bluesky, nem Threads chegaram a ultrapassar o X, em parte porque muitas pessoas que construíram seguidores no Twitter estavam relutantes em começar de novo. As duas redes sociais, no entanto, já estavam em ascensão e podem encontrar uma nova vida no Brasil.



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