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Foto do escritorVinicius Gambeta

Campanhas de marketing que deram um pouco [muito] errado

Uma propaganda criativa, um jingle marcante, uma parceria… Campanhas publicitárias fazem parte da lista de principais formas de se divulgar um produto, e com isso, atrair acessos, vendas e por fim, o lucro.

Sabemos uma infinidade de campanhas que deram certo, umas mais que as outras, umas meio mal executadas e outras completamente inovadoras. Entretanto, nem todas saem como o esperado, por isso separamos uma lista com algumas das jogadas de marketing mal pensadas que saíram do controle e deram um pouco (muito) errado.

1. Campanha da Dove no Facebook


Antigamente era comum as propagandas de produtos de higiene – geralmente sabonetes – usarem de pessoas negras e pessoas brancas para divulgarem o poder de limpeza de seus produtos.

A Dove no caso, através de uma campanha no Facebook, mostra um GIF de uma mulher negra se transformando em uma mulher branca, com o produto divulgado em primeiro plano, causando uma grande confusão em suas redes sociais por remeter ao racismo, além de diversos protestos contra a marca por diversos lugares do mundo.

Posteriormente, a marca de produtos de beleza foi a público para se redimir, dizendo que “o vídeo foi concebido para mostrar que o sabonete Dove é para todas as mulheres e para ser uma celebração da diversidade“, que, obviamente, não foi suficiente para parar as críticas.

2. Novalfem – Sem Mimimi


Miraram muito errado e conseguiram acertar pior ainda.

A Novalfem, remédio destinado à dores causadas pela menstruação, decidiu fazer um comercial um tanto quanto controverso. No clipe, com participação de Preta Gil, a música fala sobre o fim do “mimimi” que mulheres fazem por conta de dores menstruais, sugerindo que essas dores são frescura.

O comercial levantou muitas críticas pela internet e muitas ameaças de boicote – já que diminuía o sofrimento das mulheres – e teve que ir a público com pedido de desculpas.

3. Pepsi e Kendal Jenner


No curta-metragem de 2 minutos vemos um protesto acontecendo e tudo se resolvendo com uma lata de Pepsi, quando Kendal a entrega à um policial.

Sendo conhecida como uma das piores campanhas no mundo do marketing, o comercial da Pepsi, com participação de Kendal Jenner, entrou para a história com uma lista de coisas do que – não fazer – em uma publicidade.

Dentre as milhares de críticas direcionadas ao vídeo, temos: A banalização desses protestos – já que a marca utilizou de frases e símbolos totalmente genéricos, sempre com ar de felicidade e sorrisos; a falta de diversidade no comercial – apenas pessoas muito produzidas, altas e magras; e principalmente, a desinformação ao alto índice de violência policial em meio a protestos.

Depois do alvoroço e do fracasso da campanha, a Pepsi pediu desculpas pelo ocorrido. Kendal Jenner também foi alvo de críticas, mostrou arrependimento e se desculpou.

4. GAP – Redesign de logo

Reformular uma marca, ainda mais se ela já está muito estabelecida no mercado, é muito complicado, difícil e perigoso.

Quem mais se identifica com nossa descrição é a GAP, que quis modernizar sua marca e criar outra identidade.

O problema é que não durou nem uma semana. O público recebeu tão mal a essa mudança que a empresa teve que ir a público com um pedido de DESCULPAS e um anúncio falando da volta da logo clássica, 6 dias depois, mantendo até os dias de hoje.

5. Dia da Mulher McDonald’s

Pelo mundo, o McDonald’s é conhecido por ter algumas jogadas de marketing meio “bola-fora“.

Para o Dia Internacional das Mulheres, 8 de março, a rede de fast food aqui no Brasil, decidiu que apenas mulheres iriam trabalhar nesse dia, o que ocasionou muitas dúvidas e críticas sobre a jogada controversa da empresa.

Alguns dos questionamentos que internautas traziam era “dar folga aos homens no dia da mulher” e “dar mais trabalho às mulheres”, o que realmente dava a entender nos banners ligados à campanha.

No final das contas, o McDonald’s se pronunciou falando que não foi dado folga aos homens, eles apenas realocaram os funcionários e funcionárias, para que 20 restaurantes da rede ficassem apenas com mulheres no dia.

6. American Airlines AAirpass

E se você pudesse viajar a hora que quiser, pra onde quiser e de primeira classe? Pois é, foi isso que a empresa aérea norte-americana, American Airlines, tentou fazer.

Só tentou mesmo. A empresa passava por alguns problemas financeiros na época e decidiu abrir um programa, onde, por uma bagatela de $250.000 você teria acesso vitalício à qualquer viagem de avião da linha aérea, na classe que quisesse, sem pagar nada a mais. 28 pessoas aderiram ao programa.

Só não era de se esperar que alguns dos passageiros fariam proveito até demais, levando os custos a mais de um milhão de dólares por ano, por pessoa. Levando à um prejuízo de muitos milhões.

Depois de um tempo o programa foi descontinuado, e apesar de hoje em dia a American Airlines oferecer algo similar, o cartão de membro apenas oferece descontos.

7. A Nova Coca-Cola

Você conhece a Nova Coca-Cola? A gente também não conhecia.

Em comemoração aos 100 anos do refrigerante, a Coca-Cola – tendo a pior ideia possível – decidiu mudar completamente a fórmula da bebida, indo contra os 100 anos de sucesso que a fórmula clássica sempre teve. E isso nos anos 80, seria como começar do zero.

Como é de se esperar, os clientes enfurecidos com o novo sabor totalmente diferente, criticaram tanto a decisão da empresa, que isso somando à falta de vendas, fizeram com que essa versão do refrigerante não durasse muito, os obrigando a voltar para a fórmula original posteriormente.

 

Tem outros exemplos? Manda uma DM pra gente em nosso perfil do instagram [@agenciadebolso__] 🙂

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